terça-feira, 24 de junho de 2008

O Drama dos Call Centers

Dentro do rol de queixas e preocupações que queria partilhar com todos vós, a minha primeira queixa para o-provedor.blogspot.com é sobre como são prestados os serviços de atendimento ao cliente. A minha queixa não se dirige a nenhum call center em especial, antes sim à forma como o atendimento é programado e quanto ao método utilizado.

Começamos logo por um facto mais negativo de todos: a esmagadora maioria dos números de atendimento ao cliente não são gratuitos, portanto pagos pelos consumidores. Não deveriam estes custos ser suportados pelas próprias empresas? Mas porque não vivemos num mundo perfeito são, mais uma vez, os consumidores a suportá-lo.

Mas a coisa piora e agora vejamos o problema de maior dimensão: quantos de nós quando ligamos para um serviço de atendimento ao cliente não passamos horas ao telefone para que o nosso problema seja resolvido? Já contaram o tempo que nos fazem esperar até que uma operadora nos atenda e a banda sonora que nos fazem ouvir? E depois somos constantemente passados de menus em menus, do pressione a tecla X, para a Y e depois para a Z e com isto passamos horas ao telefone até que alguém nos resolva o problema. E como a chamada é paga pelo cliente/consumidor, o peso financeiro que estas chamadas têm na factura do telefone é, por vezes, enorme.

Por isso senhor Provedor, escrevo-lhe no sentido de tentar resolver dois problemas: primeiro, é imperativo que se encurte o tempo de espera que todos passamos até que nos atendam o telefone, que se encurte o tempo que passamos a ouvir música e a passar de menus em menus. Em segundo lugar e o mais importante de todos, que passem a ser as próprias empresas a suportar os custos inerentes a estas linhas de atendimento. Se já pagamos pelo serviço que nos fornecem por que razão têm de ser também os consumidores/clientes a pagar para que os problemas do serviço já pago sejam resolvidos?

Obrigado e parabéns por este fórum, onde possamos partilhar preocupações, dificuldades e dramas.

Maria Inácia, Cacém.

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